Rápidas da semana (15 a 21/06)

MTV RESPONDE SKY
A SKY publicou nota nos jornais na segunda-feira e o Grupo Abril respondeu da mesma forma na terça-feira. Em comunicado à Folha de São Paulo, a Abril alegou que "pediu um reajuste de R$ 0,43 para R$ 0,52 por assinante, e que a diferença de R$ 0,09 seria devolvida em forma de anúncios da MTV. Os canais Fix e Ideal seriam repassados de graça nos três primeiros meses, e depois ofertados por R$ 0,44 por assinante, com retorno de 100% do valor pago em anúncios da Sky após 18 meses", conforme publicado no Comunique-se e no Portal Imprensa.
O comunicado insinuou, ainda, que a decisão da SKY tivesse o intuito de defender "interesses de outros grupos econômicos que querem impedir o surgimento de novos canais nacionais".
A Abril disse terça-feira que esperava entendimento entre as duas partes, mas depois ameaçou de entrar na Justiça contra a SKY. Aí virou bate-boca e troca de comunicados! Até a Globo mandou o seu.

TEREZA CRUVINEL RESPONDE ORLANDO SENNA
O comunicado do ex-diretor geral da EBC, Orlando Senna, também recebeu resposta da presidente da empresa, a jornalista Tereza Cruvinel: "Uma empresa pública está sujeita a uma série de regulamentos e exigências de órgão público. São condições diferentes do setor privado. Vim de lá e sei que é outra realidade. Temos que encontrar caminhos mais flexíveis, sem ignorar o regulamento”. Sobre a divergência entre cineastas e jornalistas, disse que não existe "antagonismo corporativo" e que a política de parcerias com produtoras independentes não será mudada.

MAS ORLANDO SENNA NÃO TEM DIVERGÊNCIAS!
Depois de demissão e comunicado (a semana passada foi a "Semana dos Comunicados"), Orlando Senna disse que não tem conflitos com Franklin Martins e Tereza Cruvinel. Reportagem do Portal Imprensa diz que Senna desmentiu, também, a briga entre jornalismo e cinema na TV pública. "Isso não tem importância nas questões da EBC. Essa história de briga é invenção", afirmou.
Vai entender!

VEM AÍ O CONVERSOR POPULAR PARA TV DIGITAL (DE NOVO!)
O ministro das comunicações, Hélio Costa, disse na segunda-feira que em 4 de julho será lançado em São Paulo um conversor para TV digital a R$ 230, produzido pela Proview.
Reportagem da Folha Online de 18/06 diz que o preço anunciado pelo ministro é o que a empresa cobrará para os varejistas, que acrescentarão um adicional para a venda ao consumidor final.
Essa eterna promessa do conversor barato pode acabar travando o crescimento da TV digital. Parece que tudo está sempre em stand by: numa hora esperando pelo Ginga, em outra pelo conversor popular. Aí parece que quem compra o conversor agora é idiota, porque está comprando um produto inferior e mais caro. E isso não tem nada a ver!
Nenhum novo produto tem todos os recursos que vai ter daqui a dois anos porque a tecnologia evolui constantemente! Da mesma forma, nenhum produto novo é adotado por todo mundo de uma vez. Em todos os casos (sobretudo para novas tecnologias), quem quer se antecipar acaba pagando mais caro por isso e muitas vezes comprando um produto que ainda está numa fase "beta". Não é exclusividade da TV digital!
O fato do conversor ser caro faz parte da lógica do mercado. Os preços vão cair conforme a demanda for aumentando - foi assim com VHS, DVD, computador etc.
O governo não deveria se preocupar tanto em abaixar o preço. Essa preocupação só abre precedente para as pessoas responsabilizarem o poder público pela coisa mais óbvia do ciclo de vida de qualquer produto.

"NÃO ENTREVISTARÁS NENHUM CANDIDATO"
Primeiro Folha, Abril e Marta Suplicy foram multados por entrevista que a ex-ministra do turismo e pré-candidata à prefeitura de São Paulo deu aos dois veículos, sob alegação de que estariam fazendo propaganda antecipada.
As empresas foram condenadas, cada uma, a pagar mais de 21.000 reais, enquanto Marta recebeu multa de mais de R$ 42.000.
O Jornal da Globo exibiu uma reportagem grande falando sobre isso na quarta-feira.


Depois foi a vez do Estado de São Paulo ser processado pelo mesmo motivo, dessa vez com o atual prefeito, Gilberto Kassab.
Em vez de ficar proibindo esse ou aquele candidato ser entrevistado, com multa e todo o carnaval que tanto lembra censura, por que simplesmente não obrigam os jornais a oferecer o mesmo espaço aos pré-candidatos não entrevistados CASO O JORNAL NÃO OFEREÇA POR CONTA PRÓPRIA?

Comentários

Postagens mais visitadas