CNT estréia novos programas na próxima semana (2)
Ainda sobre a CNT, o outro programa que estréia na semana que vem é o Transalouca na TV, anunciado aqui em maio.
Inicialmente previsto para 01 de julho, a atração da Rede Transamérica Pop foi confirmada para amanhã (08/07). No site da rádio tem uma entrevista com o Ruy Balla (foto), gerente da Rede Transamérica de Comunicação e um dos apresentadores do Transalouca.
Segue abaixo reprodução da entrevista.
Inicialmente previsto para 01 de julho, a atração da Rede Transamérica Pop foi confirmada para amanhã (08/07). No site da rádio tem uma entrevista com o Ruy Balla (foto), gerente da Rede Transamérica de Comunicação e um dos apresentadores do Transalouca.
Segue abaixo reprodução da entrevista.
Transanet: Como vocês chegaram à CNT e como foram as negociações?
Ruy Balla: Estávamos há tempos com o projeto na mão e chegamos a levar para algumas emissoras, até que o Sandro, um amigo nosso, sugeriu que apresentássemos à CNT. Ele conhecia bem os donos da emissora e as negociações foram bem intensas. Nada é fácil assim como pode parecer. A batalha foi grande até chegar aqui.
Transanet: O que os telespectadores podem esperar do Transalouca na TV? Qual será a linha do programa?
Ruy Balla: Vamos ter a base do programa do rádio, mas faremos um talk show com convidados variados, com externas, coberturas, matérias sociais, tudo com muito humor, logicamente. Em resumo é um programa de variedades, numa pegada bem gringa.
Transanet: Por que o Transalouca demorou para chegar à TV?
Ruy Balla: Na real, por muitas pessoas não acreditarem em nossa capacidade. As TVs hoje no Brasil são muito engessadas, travadas mesmo quando se fala em novidades. Os padrões são os mesmos há décadas e eventualmente surgem novidades que dão certo. Acho que a força da televisão poderia ser melhor utilizada se os proprietários acreditassem mais em inovar. O rádio é um meio que tem muitas coisas interessantes para a TV, basta acreditar e dar oportunidades. Foi o que o pessoal da CNT fez. O Oscar Martinez e o Osmar, diretor artístico, colocam muita fé em nosso programa. E isso é fantástico.
Transanet: A versão do rádio é a mesma da TV? Qual será a função de cada integrante?
Ruy Balla: Não necessariamente, teremos muitas coisas em comum, os personagens, alguns quadros, mas teremos muitas coisas novas. Bolamos coisas específicas para a TV que, com certeza, os telespectadores vão gostar. Eu e o Fuzil vamos ser mais entrevistadores, faremos alguns quadros de humor. O Rudy, a Fernanda e a Vanessa farão as externas, os quadros fora e etc.
Transanet: Sabemos que vocês já gravaram algumas matérias. Para você, qual a diferença entre rádio e TV?
Ruy Balla: Grande, no rádio tudo é mais ágil, mas rápido e fácil. A TV exige mais, tem mais detalhes, precisamos de mais tempo, de mais produção. Mas a bagagem de rádio ajuda muito na hora de realizar as coisas para a TV. E além disso, a TV tem um glamour muito maior, uma visibilidade gigante. Apesar da força do rádio, da tradição, da credibilidade, a TV mostra mais seu trabalho, ou pelo menos de maneira mais completa. Acredito que ambos se completam.
Transanet: Vocês estão preparados para críticas e/ou comparações?
Ruy Balla: Claro, já estamos sofrendo críticas antes mesmo de estrear. Acho até normal e saudável. As pessoas precisam comparar, precisam ter parâmetros para o novo. Nós assistimos vários programas da TV internacional para chegar ao nosso, vários talk shows, programas de humor, de entrevistas, musicais, séries, e por aí vai. Foram muitos finais de semana [noites, madrugadas] pesquisando e analisando. Não foi fácil. O Pânico na TV abriu caminho para outros programas, como o CQC. Ambos têm humor, quadros parecidos, radialistas, atores, são comparados mesmo. Nós também seremos comparados a eles, mas como aconteceu com o CQC que provou ser diferente do Pânico, vamos mostrar nossas qualidades e que somos diferentes, apesar de termos semelhanças básicas que não conseguiremos deletar. Cada um tem seu espaço e isso é muito bom, pois abre caminho para novos talentos, para a modernidade.
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