Qual o futuro das rádios customizadas?
Nesses últimos dias foi noticiada a primeira "baixa" na rede da Oi FM. A afiliada de Uberlândia saiu do ar, deixando no lugar a programação popular da Extra FM.
No ano passado, a Oi FM ampliou sua área de atuação com a inauguração de quatro afiliadas no estado de São Paulo - além da capital, passaram a receber o sinal da rádio as cidades de Santos, Ribeirão Preto e Campinas -, dando uma impressão de que a operadora estava "entusiasmada" com o veículo.
Em 03 de março, uma matéria do Tudo Rádio.com afirmou que a afiliada da Oi FM em Uberlândia estava "com os dias contados" porque a operadora esperava, "segundo informações", "retornos em ligações entre aparelhos da operadora Oi e principalmente mensagens de texto de celulares (SMS)". Tudo bem que "segundo informações" é uma fonte bem vaga, mas não precisa pensar muito para concordar que a intenção da Oi FM em Uberlândia ou em qualquer uma das cidades que formam a rede sempre foi promover os serviços de telefonia da empresa.
Aí vem a pergunta do título: qual o futuro das rádios customizadas?
As três customizadas da Grande São Paulo (SulAmérica Trânsito, Mitsubishi e Oi) são excelentes. O Grupo Bandeirantes, responsável pelas duas primeiras, conseguiu fazer uma rádio que fala só de trânsito ser "gostosa de ouvir" - tanto que muita gente diz que ouve as dicas da emissora mesmo quando não está na rua - e criou, junto com a agência África, uma rádio com uma plástica impecável e com uma programação musical que combina perfeitamente com a imagem de "estilo 4x4" que a Mitsubishi Motors queria passar. A Oi FM tem aquela ressalva de ser um pouco mais pasteurizada em alguns horários, mas, mesmo assim, é ótima!
Os espaços da SulAmérica Trânsito, Mitsubishi e Oi eram ocupados, respectivamente, pela Rede Universo (do missionário David Miranda), pela Scalla FM e pela Rádio Atual.
Na semana passada, comparei, no Twitter, a situação dessas emissoras com o que a GE faz nas indústrias onde atua. Um professor meu disse que a empresa americana atua em diversos mercados e, constantemente, vende ou fecha determinadas fábricas para investir em mercados mais promissores. Rádio não é o mercado da SulAmérica, Mitsubishi Motors ou Oi. Aliás, a programação das emissoras customizadas só existe para reforçar as marcas dessas empresas e promover os negócios principais de cada uma delas. Amanhã elas podem achar que não vale a pena investir nisso e deixar essas frequências sem nome e sem identidade.
Então é ruim a proliferação das rádios customizadas?
Essa é uma pergunta que eu não sei responder. Se alguém tiver uma resposta ou opinião sobre o assunto, não deixe de usar o espaço de comentários. Sei que tem muita gente que lê esse blog que pode acrescentar bem mais do que eu posso!
No ano passado, a Oi FM ampliou sua área de atuação com a inauguração de quatro afiliadas no estado de São Paulo - além da capital, passaram a receber o sinal da rádio as cidades de Santos, Ribeirão Preto e Campinas -, dando uma impressão de que a operadora estava "entusiasmada" com o veículo.
Em 03 de março, uma matéria do Tudo Rádio.com afirmou que a afiliada da Oi FM em Uberlândia estava "com os dias contados" porque a operadora esperava, "segundo informações", "retornos em ligações entre aparelhos da operadora Oi e principalmente mensagens de texto de celulares (SMS)". Tudo bem que "segundo informações" é uma fonte bem vaga, mas não precisa pensar muito para concordar que a intenção da Oi FM em Uberlândia ou em qualquer uma das cidades que formam a rede sempre foi promover os serviços de telefonia da empresa.
Aí vem a pergunta do título: qual o futuro das rádios customizadas?
As três customizadas da Grande São Paulo (SulAmérica Trânsito, Mitsubishi e Oi) são excelentes. O Grupo Bandeirantes, responsável pelas duas primeiras, conseguiu fazer uma rádio que fala só de trânsito ser "gostosa de ouvir" - tanto que muita gente diz que ouve as dicas da emissora mesmo quando não está na rua - e criou, junto com a agência África, uma rádio com uma plástica impecável e com uma programação musical que combina perfeitamente com a imagem de "estilo 4x4" que a Mitsubishi Motors queria passar. A Oi FM tem aquela ressalva de ser um pouco mais pasteurizada em alguns horários, mas, mesmo assim, é ótima!
Os espaços da SulAmérica Trânsito, Mitsubishi e Oi eram ocupados, respectivamente, pela Rede Universo (do missionário David Miranda), pela Scalla FM e pela Rádio Atual.
Na semana passada, comparei, no Twitter, a situação dessas emissoras com o que a GE faz nas indústrias onde atua. Um professor meu disse que a empresa americana atua em diversos mercados e, constantemente, vende ou fecha determinadas fábricas para investir em mercados mais promissores. Rádio não é o mercado da SulAmérica, Mitsubishi Motors ou Oi. Aliás, a programação das emissoras customizadas só existe para reforçar as marcas dessas empresas e promover os negócios principais de cada uma delas. Amanhã elas podem achar que não vale a pena investir nisso e deixar essas frequências sem nome e sem identidade.
Então é ruim a proliferação das rádios customizadas?
Essa é uma pergunta que eu não sei responder. Se alguém tiver uma resposta ou opinião sobre o assunto, não deixe de usar o espaço de comentários. Sei que tem muita gente que lê esse blog que pode acrescentar bem mais do que eu posso!
Pergunta difícil que eu respondo com outra.
ResponderExcluirAs rádios que estavam antes tinham futuro?
Uma não existia (porque rádio do David Miranda não conta) e as outras duas eram dos irmãos Abreu, que eu não sei nem quantos nomes já tiveram.
Eu gostava muito da Scalla 92,5. Em termos de playlist era muito melhor que suas concorrentes Alpha e Antena 1, entretando concordo que seu futuro (como provado pela vinda da Mit Fm)era incerto, tanto que saiu do ar. Infelizmente.
ResponderExcluirWAGNER - MAUÁ - SP
O mal dessas rádios customizadas é o que você já colocou. Elas não são prioridade, num primeiro sinal de crise nas empresas que as patrocinam elas serão descartadas. MAs o rádio tem ainda muita lenha para queimar!!!
ResponderExcluirPor enquanto é melhor proliferarem as customizadas que as FM's aemizadas. E há outros prefixos em São Paulo que estariam em melhor situação atendendo pelo nome de qualquer marca que nas condições atuais.
Pra mim, as FMs amemizadas já contribuem para matar o AM e as FMs customizadas podem contribuir, se não resistirem ao tempo, para o rádio diminuir o vínculo com os ouvintes.
ResponderExcluirMas, por enquanto, elas vão bem. A SulAmérica Trânsito completou dois anos e está na revista Imprensa como referência em prestação de serviços, e a Mitsubishi levou o prêmio da APCA. Não dá pra dizer que elas não sejam boas!
O meu receio é que alguma dessas empresas resolva abandonar sua rádio, mesmo sendo boa. Mas aí também não é muito diferente do que a Rede CBS pode fazer.
Sobre a Scalla, um professor meu disse que a Scalla tinha um público cada vez mais restrito, mesmo depois de modernizada. Também estava gostando da programação, e achava que a CBS estava, um pouco antes da chegada da Mitsubishi, se esforçando pra rejuvenecer a marca da Scalla, mas não era uma coisa que aconteceria da noite para o dia...
radio no brasil virou uma bagunça total,por isso o radio no geral esta perdendo ouvintes. jose spsp
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