Crise na CBM vai retirar metade da Editora Peixes das bancas
O Portal Imprensa publicou na quarta-feira que a CBM (Companhia Brasileira de Multimídia) anunciou reestruturação que levará ao encerramento de cinco publicações da Editora Peixes. Os títulos "eleitos" pelo grupo para extinção compõem metade do portfólio atual da editora. Tratam-se das revistas Terra, DOM, SKT, Speak Up e ¡Habla!. O objetivo é "reequilibrar as finanças da empresa".
Terra, DOM, SKT, Speak Up e ¡Habla!: metade do portfólio da Editora Peixes que deixará de circular
De acordo com a matéria, a CBM garantiu que "os conteúdos relacionados às cinco publicações que serão encerradas deverão compor um megaportal de informação e entretenimento" a ser lançado em breve.
A reportagem do site procurou a Peixes, que alegou, via assessoria de imprensa, que as notícias "não conferem exatamente com o que de fato aconteceu" e que a editora se pronunciaria a respeito do assunto ainda na quarta-feira. Procurei alguma informação sobre o tal pronunciamento e, até agora, não vi nada. Continuarão nas bancas Fluir, Gula, Próxima Viagem, Set e ViverBem.
As revistas que continuarão a ser publicadas
Curto e grosso: isso é o que acontece quando se dá o passo maior que a perna!
E explico: no ano passado, a CBM parecia querer comprar tudo o que visse pela frente, e divulgava, sempre que possível, a pretensão de ser o terceiro maior conglomerado de mídia do país em cinco anos. O grupo de Nelson Tanure comprou a Peixes, alugou a CNT e tentou comprar a Editora Três quase que numa tacada só, antes de pensar em reestruturar de verdade seus principais veículos (Jornal do Brasil e Gazeta Mercantil). O resultado disso foi o fim da TVJB com três meses no ar, um esvaziamento ainda maior do JB de um ano prá cá e, agora, essa notícia da Peixes. A Editora Três continua funcionando - A CBM não conseguiu fechar o negócio na época.
E não adianta alguém vir culpar a crise econômica mundial, porque ela não chegou aqui - e provavelmente nem vá chegar - com a força que está em outros países. A maioria das empresas que estão diminuindo investimentos no Brasil faz isso por medo da crise e não por algum efeito muito devastador que ela já tenha provocado. Tanure vai demitir por incapacidade administrativa, mesmo (ou por "dar o passo maior que a perna", numa linguagem menos tucanada, como diria o José Simão).
Tomara que a CBM se "reequilibre" como pretende. Um número maior de grupos fortes de mídia vai deixar menos espaço para os gigantes de sempre, diminuindo o oligopólio que tanta gente critica. Mas tomara que a recuperação transforme o grupo em algo mais sólido e mais responsável.
Agora entendo porque o fim da TVJB quase não teve repercussão.
De acordo com a matéria, a CBM garantiu que "os conteúdos relacionados às cinco publicações que serão encerradas deverão compor um megaportal de informação e entretenimento" a ser lançado em breve.
A reportagem do site procurou a Peixes, que alegou, via assessoria de imprensa, que as notícias "não conferem exatamente com o que de fato aconteceu" e que a editora se pronunciaria a respeito do assunto ainda na quarta-feira. Procurei alguma informação sobre o tal pronunciamento e, até agora, não vi nada. Continuarão nas bancas Fluir, Gula, Próxima Viagem, Set e ViverBem.
Curto e grosso: isso é o que acontece quando se dá o passo maior que a perna!
E explico: no ano passado, a CBM parecia querer comprar tudo o que visse pela frente, e divulgava, sempre que possível, a pretensão de ser o terceiro maior conglomerado de mídia do país em cinco anos. O grupo de Nelson Tanure comprou a Peixes, alugou a CNT e tentou comprar a Editora Três quase que numa tacada só, antes de pensar em reestruturar de verdade seus principais veículos (Jornal do Brasil e Gazeta Mercantil). O resultado disso foi o fim da TVJB com três meses no ar, um esvaziamento ainda maior do JB de um ano prá cá e, agora, essa notícia da Peixes. A Editora Três continua funcionando - A CBM não conseguiu fechar o negócio na época.
E não adianta alguém vir culpar a crise econômica mundial, porque ela não chegou aqui - e provavelmente nem vá chegar - com a força que está em outros países. A maioria das empresas que estão diminuindo investimentos no Brasil faz isso por medo da crise e não por algum efeito muito devastador que ela já tenha provocado. Tanure vai demitir por incapacidade administrativa, mesmo (ou por "dar o passo maior que a perna", numa linguagem menos tucanada, como diria o José Simão).
Tomara que a CBM se "reequilibre" como pretende. Um número maior de grupos fortes de mídia vai deixar menos espaço para os gigantes de sempre, diminuindo o oligopólio que tanta gente critica. Mas tomara que a recuperação transforme o grupo em algo mais sólido e mais responsável.
Agora entendo porque o fim da TVJB quase não teve repercussão.
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