Hélio Costa promete definição de rádio digital até o fim do ano
Não sei se a notícia teve pouca repercussão ou se eu que não tive tempo para ler muita coisa a respeito, mas o Ministério das Comunicações voltou a discutir o rádio digital nesta semana.
Na última terça-feira o ministro Hélio Costa disse, em entrevista ao programa "Estação da Mídia", da Rádio Senado, que o governo deve definir até o final de 2009 o padrão que o Brasil adotará para o sistema digital de rádio, mas com uma diferença: se antes era dada como certa a adoção do padrão norte-americano (o IBOC), agora a escolha pende para o padrão europeu, "visto que é o único que contempla transmissões nas faixas de AM e FM e também de ondas curtas".
O ministro ainda ressaltou as vantagens do rádio digital, contrariando sua análise sobre o tema publicada no início do ano no jornal Estado de Minas - ou denotando que a análise representava, na verdade, mais uma reprovação ao IBOC que "desistência" do projeto.
Ainda acredito que essa "revolução" do rádio digital vai acabar acontecendo bem depois da popularização da banda larga nos celulares, como escrevi aqui também no começo do ano, mas é fundamental a definição de um padrão para o rádio digital gratuito. Por mais que a popularização da Internet rápida nos celulares seja algo previsto e esperado, rádio tem que ser grátis!
Tomara que essa definição leve em conta o investimento que as emissoras terão que fazer na transição. Defender o IBOC, cujo custo é inviável para a maioria das rádios pequenas, é defender a manutenção - e até ampliação - da propriedade da mídia nas nãos de poucos.
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Ainda acredito que essa "revolução" do rádio digital vai acabar acontecendo bem depois da popularização da banda larga nos celulares, como escrevi aqui também no começo do ano, mas é fundamental a definição de um padrão para o rádio digital gratuito. Por mais que a popularização da Internet rápida nos celulares seja algo previsto e esperado, rádio tem que ser grátis!
Tomara que essa definição leve em conta o investimento que as emissoras terão que fazer na transição. Defender o IBOC, cujo custo é inviável para a maioria das rádios pequenas, é defender a manutenção - e até ampliação - da propriedade da mídia nas nãos de poucos.
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