Ver TV e as emissoras que fizeram história: Excelsior
O Ver TV conta a história de uma das emissoras mais inovadoras da história da televisão: a TV Excelsior, criada na década de 60. A sua programação era centrada no jornalismo, em séries e filmes estrangeiros. Concorria com a TV Tupi e a TV Cultura, pertencentes ao empresário Assis Chateaubriand; com a TV Paulista das Organizações Victor Costa; e com a TV Record. Distinguia-se de suas concorrentes pela pontualidade nos horários da programação e por ter criado o conceito de rede.
A emissora inovou no telejornalismo ao lançar o programa Jornal de Vanguarda, criado pelo jornalista Fernando Barbosa Lima, que trazia vários locutores e comentaristas. Também em 1962 se torna a primeira emissora no país a tentar transmitir em cores. Também de criação da Rede Excelsior é o toque de cinco segundos para anunciar a próxima atração. A emissora foi a primeira a ter um logotipo: duas crianças chamadas de Ritinha e Paulinho, que protagonizaram diversas vinhetas.
Em 1964, a Excelsior passou por uma grande crise, sob pressão do regime militar, que a forçou a tirar do ar programas que traziam renda à emissora. Sem dinheiro e com a conta estourada, é vendida ao Grupo Folha de S. Paulo, que a devolve aos antigos donos pouco tempo depois. Em 1969, a TV Excelsior era um nome que não podia ser dito no governo militar, estava endividada e abandonada. Ocorreram ainda dois incêndios na emissora em uma única semana, que destruíram boa parte do acervo. A partir daí, só teve mais problemas com o governo: perdeu cerca de 170 milhões de Cruzeiros só em impostos e outros.
Em 1970, Ferreira Neto invade o estúdio, que estava transmitindo um programa humorístico (Adélia e Suas Trapalhadas), e anuncia aos telespectadores que o governo decretara o fim da Excelsior. O governo dera um prazo até 15 de dezembro para a emissora pagar as dívidas e "acertar as contas", ou seja, pagar, no mínimo, 50% de sua grande dívida. Ao término do prazo, a Excelsior havia quitado menos de 1% da dívida. Resultado: era o fim da emissora, que sai do ar exatamente às 17h56.
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A emissora inovou no telejornalismo ao lançar o programa Jornal de Vanguarda, criado pelo jornalista Fernando Barbosa Lima, que trazia vários locutores e comentaristas. Também em 1962 se torna a primeira emissora no país a tentar transmitir em cores. Também de criação da Rede Excelsior é o toque de cinco segundos para anunciar a próxima atração. A emissora foi a primeira a ter um logotipo: duas crianças chamadas de Ritinha e Paulinho, que protagonizaram diversas vinhetas.
Em 1964, a Excelsior passou por uma grande crise, sob pressão do regime militar, que a forçou a tirar do ar programas que traziam renda à emissora. Sem dinheiro e com a conta estourada, é vendida ao Grupo Folha de S. Paulo, que a devolve aos antigos donos pouco tempo depois. Em 1969, a TV Excelsior era um nome que não podia ser dito no governo militar, estava endividada e abandonada. Ocorreram ainda dois incêndios na emissora em uma única semana, que destruíram boa parte do acervo. A partir daí, só teve mais problemas com o governo: perdeu cerca de 170 milhões de Cruzeiros só em impostos e outros.
Em 1970, Ferreira Neto invade o estúdio, que estava transmitindo um programa humorístico (Adélia e Suas Trapalhadas), e anuncia aos telespectadores que o governo decretara o fim da Excelsior. O governo dera um prazo até 15 de dezembro para a emissora pagar as dívidas e "acertar as contas", ou seja, pagar, no mínimo, 50% de sua grande dívida. Ao término do prazo, a Excelsior havia quitado menos de 1% da dívida. Resultado: era o fim da emissora, que sai do ar exatamente às 17h56.
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