Rede de jornais Bom Dia lança modelo de afiliações
A primeira novidade, para mim, foi saber que a rede de jornais Bom Dia pertencia ao empresário J. Hawilla (foto), dono da Traffic Sports e da TV TEM (afiliada da Rede Globo). A Traffic é uma empresa de marketing esportivo que detem os direitos de transmissão, patrocínio e promoção de vários campeonatos de futebol, e que teve seu nome bastante conhecido durante o período em que foi responsável pelo departamento de esportes da Band (entre 1999 e 2001). Na época, as transmissões esportivas do canal tinham a inscrição "Band Traffic" no canto da tela.
Mas esse nem é o foco do post. A novidade é que sua rede de jornais, que circula em algumas cidades do interior de São Paulo desde 2005, passou a adotar o modelo de afiliações, como nas redes de rádio e TV.
Uma matéria do Jornalistas & Cia. sobre o assunto (reproduzida no Comunique-se) explica o sistema: "o título se afilia à rede, adotando o nome Bom Dia, seguido da denominação da cidade onde passará a circular, adota a mesma diagramação e projeto gráfico e usa o noticiário geral produzido pela Central de Edição Compartilhada, ao qual agrega o noticiário local, que continua sob sua inteira responsabilidade".
O primeiro jornal a adotar o sistema é a Folha de Fernandópolis, que passa a se chamar Bom Dia Fernandópolis, integrando a rede que já atua nas cidades de Bauru, Jundiaí, São José do Rio Preto e Sorocaba. De acordo com o Meio&Mensagem, o jornal pretende "angariar 20 novos jornais nos próximos dois anos, não só de São Paulo".
Isso me faz pensar no sem graça Diário de São Paulo. Outro dia lembrei que ele existia vendo uma propaganda na Globo! Não sei se é cisma minha, mas não vejo esse jornal como algo que tenha "pegado". O antigo Diário Popular parecia bem mais forte!
Não consegui encontrar nenhuma informação que pudesse confirmar ou desmentir o que estou dizendo - no máximo vi que sua tiragem não está entre os dez maiores do Brasil e que a mudança de nome foi "baseada estritamente em pesquisas" -, mas fiquei pensando no porque da Globo ter investido nesse título em vez de fazer uma edição paulistana de O Globo - talvez seja simplesmente porque viu que o mercado de São Paulo já estava saturado de jornais grandes, por conta da Folha e do Estadão, e tudo que estou escrevendo aqui não faz o menor sentido! De qualquer forma, um O Globo paulistano "engordado" por material nacional produzido no Rio de Janeiro sairia mais barato para a Globo, que poderia repassar a economia para os leitores, o que provavelmente aumentaria sua competitividade em relação à Folha e ao Estado. Mas vai ver o projeto deles era de fazer um jornal meio-termo, mesmo, que ficasse entre os grandes e os populares.
O fato é que nunca entendi porque um jornal de marca forte não pudesse ser levado para outras cidades da forma como J. Havilla está começando a fazer com o seu Bom Dia.
Mas esse nem é o foco do post. A novidade é que sua rede de jornais, que circula em algumas cidades do interior de São Paulo desde 2005, passou a adotar o modelo de afiliações, como nas redes de rádio e TV.
Uma matéria do Jornalistas & Cia. sobre o assunto (reproduzida no Comunique-se) explica o sistema: "o título se afilia à rede, adotando o nome Bom Dia, seguido da denominação da cidade onde passará a circular, adota a mesma diagramação e projeto gráfico e usa o noticiário geral produzido pela Central de Edição Compartilhada, ao qual agrega o noticiário local, que continua sob sua inteira responsabilidade".
O primeiro jornal a adotar o sistema é a Folha de Fernandópolis, que passa a se chamar Bom Dia Fernandópolis, integrando a rede que já atua nas cidades de Bauru, Jundiaí, São José do Rio Preto e Sorocaba. De acordo com o Meio&Mensagem, o jornal pretende "angariar 20 novos jornais nos próximos dois anos, não só de São Paulo".
Isso me faz pensar no sem graça Diário de São Paulo. Outro dia lembrei que ele existia vendo uma propaganda na Globo! Não sei se é cisma minha, mas não vejo esse jornal como algo que tenha "pegado". O antigo Diário Popular parecia bem mais forte!
Não consegui encontrar nenhuma informação que pudesse confirmar ou desmentir o que estou dizendo - no máximo vi que sua tiragem não está entre os dez maiores do Brasil e que a mudança de nome foi "baseada estritamente em pesquisas" -, mas fiquei pensando no porque da Globo ter investido nesse título em vez de fazer uma edição paulistana de O Globo - talvez seja simplesmente porque viu que o mercado de São Paulo já estava saturado de jornais grandes, por conta da Folha e do Estadão, e tudo que estou escrevendo aqui não faz o menor sentido! De qualquer forma, um O Globo paulistano "engordado" por material nacional produzido no Rio de Janeiro sairia mais barato para a Globo, que poderia repassar a economia para os leitores, o que provavelmente aumentaria sua competitividade em relação à Folha e ao Estado. Mas vai ver o projeto deles era de fazer um jornal meio-termo, mesmo, que ficasse entre os grandes e os populares.
O fato é que nunca entendi porque um jornal de marca forte não pudesse ser levado para outras cidades da forma como J. Havilla está começando a fazer com o seu Bom Dia.
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